Gregor J. Mendel nasceu em 1822 e no ano de 1843 ingressou
no mosteiro Altbriinn, que pertencia à Ordem dos Agostinianos, na antiga cidade
de Bruiinn, Áustria, hoje, República Tcheca. Com 25 anos, foi ordenado monge.
No mosteiro, além das atividades religiosas, Mendel
cultivava exemplares da espécie Pissum sativum, a conhecida ervilha-de-cheiro.
Utilizando seus conhecimentos em botânica e horticultura, realizou cruzamentos
experimentais entre variedades de plantas chamadas por ele “puras”, obtendo com
isso resultados extraordinários.
Durante oito anos (1856 a 1864) Mendel realizou experimentos
considerando características isoladas, isto é, trabalhando uma característica
da planta de cada vez, como por exemplo: a cor verde ou amarela da semente, sua
forma lisa ou enrugada (rugosa), a forma da vagem lisa ou ondulada, a cor das
flores vermelhas ou amarelas.
Mendel contava o número de descendentes gerados em cada
cruzamento de acordo com a característica analisada. Esses dados permitiram-lhe
deduzir as leis que governavam a hereditariedade.
Mendel estudou outros vegetais e também alguns animais, e a
escolha pela ervilha não foi ao acaso, e sim por apresentar qualidades que facilitavam seu manuseio e suas
pesquisas.
Ele realizou polinização cruzada para ter certeza dos
resultados de seus cruzamentos intencionais e para evitar a autofecundação.
Na época (1865), seus trabalhos foram apresentados para a
Europa e América. Mas não foram alvo de interesse, e muito menos reconhecidos,
permanecendo esquecidos por aproximadamente 35 anos.
Mendel faleceu em 1884, sem ter recebido em vida o
reconhecimento.
Somente a partir de 1900, quando os estudos em genética se
tornaram um trabalho sistematizado, três cientistas: o holandês Hugo De Vries,
o alemão Carl Corens, e o austríaco Erick Von Tschermak; pesquisando
independentemente e praticamente ao mesmo tempo, chegaram às mesmas conclusões
às quais Mendel havia chegado, e todos reconheceram Mendel como o precursor da
genética.
BOSCHILIA,CLEUSA. Minimanual
Compacto de Biologia: Teoria e prática. 1ª Ed. Editora Rideel, 2001. Pag.300 (com alterações).
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Muito bom o Blog
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